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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Administrar seus Firewalls

A missão de gerenciar uma política de firewall não deveria ser das mais complexas. A primeira lição para quem se inicia no tema não deixa de ser inspiradora para uma vida tranquila: bloqueie tudo e libere apenas o que tem que ser liberado. E realmente a tarefa não é complicada quando a empresa tem poucos dispositivos e poucas regras para gerenciar.  Essa situação no entanto muda quando uma dessas variáveis é alterada. Uma situação típica é quando a empresa precisa aderir à alguma norma regulatória do governo ou do mercado, como o PCI-DSS da indústria de pagamentos por cartão. Basta o diretor de segurança avisar ao administrador do firewall que ele precisa adequar a política de segurança a uma determinada regra que a coisa começa a complicar.

Em geral eu recomendo que uma empresa identifique um produto complementar de administração de firewall quando ao menos uma das condições abaixo existe:
  • Há muitos firewalls não isolados em funcionamento. Por não isolados quero dizer dispositivos que protegem diferentes segmentos da mesma rede, e portanto um usuário ou grupo pode ter acesso via mais do que um deles. É como se a empresa tivesse uma única e grande política distribuída entre diversos equipamentos;
  • Há firewalls de diferentes fabricantes em operação, situação comum em fusões ou aquisições (sem contar é claro empresas de datacenter e gerenciamento de segurança, para os quais tais sistemas é quase um requerimento);
  • Quando a política de segurança implementada é muito extensa e granular, fazendo com que mudanças de regras seja sempre uma tarefa complexa. Nesses ambientes encontramos facilmente regras conflitantes e muitas já inúteis, cujo único efeito prático é aumentar a carga de processamento do equipamento.
  • Existe a necessidade se aderir a normas regulatórias que implicam em adequações nas regras de acesso a sistemas ou segmentos de rede.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Principais ameaças para Segurança da Informação em 2012


“Caros leitores e internautas, é de extrema importância a nossa atenção e preocupação ao navegar e utilizar de todos os beneficios disponívies do nosso mundo tecnológico,  A proliferação do cloud computing e a adoção de dispositivos móveis e aplicações Web estão promovendo inovações comerciais e gerando benefícios/flexibilidades sociais. Mas esse mundo hiper-conectado traz consigo uma série de novos desafios de segurança.”
Proliferação de malwares móveis
Smartphones e tablets são os alvos mais óbvios, sendo a base Android, provavelmente, a mais atingida.
Ataques a lojas de aplicativos
Aplicativos infectados serão os principais meios de ataque. Os cibercriminosos postarão suas aplicações infectadas em lojas de aplicativos não autorizadas para tentar atrair usuários desavisados para o download desses aplicativos.
Aumento dos ataques de engenharia social
A principal preocupação prevista será o spear phishing: tentativa de fraude por e-mail, que tem como alvo uma organização específica, buscando o acesso não autorizado a dados confidenciais.
Novas preocupações com o IPv6
O governo federal ainda está lutando com a implantação de dispositivos habilitados para IPv6 (versão mais atual do protocolo IP, sucessor do IPv4). As vulnerabilidades e ameaças específicas do IPv6 serão uma importante preocupação em 2012.
fonte:ICSA Labs (equipe responsável pelo 2011 Data Breach Investigations Report, estudo conduzido pela Verizon Communications em parceria com o Serviço Secreto Americano)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O funcionário é estratégico para a empresa?


Prezados Leitores e Amigos, 

Li a resenha de uma palestra sobre Gestão de Capital Humano que dizia que o único bem da empresa que não pode ser copiado atualmente são as pessoas. Entendo que o mais importante  é sempre refletirmos sobre tudo, com certeza encontraremos soluções mais eficientes ou no minimo provermos melhorias.
Segundo o Instituto GREAT PLACE TO WORK®, um excelente lugar para se trabalhar é aquele em que os funcionários acreditam nas pessoas para quem trabalham, têm orgulho do que fazem e gostam das pessoas com quem trabalham.
Qualquer empresário inteligente gostaria de ter um exército de profissionais que “vestisse a camisa” da empresa verdadeiramente, impulsionando o negócio.
Tenho um exemplo simples. Já entrou numa loja de roupas e foi atendido prontamente, com um sorriso sincero e um eloqüente “bom dia, senhor, como posso ajudá-lo?”. E em outra loja de sapatos, no mesmo Shopping, quando entrou para perguntar o preço de um produto, o atendente de forma desleixada, prostrado atrás do balcão como se estivesse cansado e aborrecido, o atendeu sem quase lhe dirigir o olhar?
Em qual loja você estaria mais inclinado a comprar? Ou ainda, em sua opinião, qual loja deve vender mais? Ou ainda, que loja você não recomendaria? Acho que estou adivinhando a sua resposta. Bom, pensando nesse cenário, há outra pergunta importante a fazer: o que a loja de roupas deve fazer de diferente da loja de sapatos em relação à gestão do seu capital humano?
Está claro para mim que funcionários satisfeitos são mais aplicados, produtivos, gerando mais rentabilidade e valor para as empresas.
Um ponto crítico a ser avaliado é a rotatividade de pessoal, bastante conhecida pelas corporações como “TurnOver”. Resumirei neste parágrafo um artigo interessante que trata do assunto, publicado no site OGerente.com. Ele diz que a rotatividade de pessoal de uma empresa é um excelente indicador de saúde da mesma e quando o TurnOver é excessivo, indica que há algo de errado. O TurnOver representa perda importante do conhecimento da empresa e pode custar caro. Apesar de muitas empresas acreditarem que quando a saída do colaborador é por sua própria decisão, a mesma não a afetará, isto significa um grande engano. O profissional desligado da empresa criou vínculo importante com os colegas, clientes, fornecedores, além de estar familiarizado com os diversos processos e atividades. Deve-se analisar então qual foi o gasto com treinamento do profissional desde que iniciou na empresa, quais foram os custos com a burocracia contratual e outros gastos difíceis de mensurar, quanto custará substituir, capacitar e manter outro profissional motivado no lugar daquele que deixou a empresa.
Penso que a gestão inteligente desse capital humano dependa da criação de um ambiente propício ao desenvolvimento profissional, que seja motivador, interessante, com desafios, estabeleça relação de confiança, premie as boas idéias e projetos, gerando um vínculo positivo entre os funcionários e a empresa, como se cada colaborador naturalmente se colocasse na posição de dono ou sócio, se preocupando legitimamente com a imagem e com o resultado obtido.
Com a intenção de ter no time aqueles talentos que fazem a diferença e alavancam o negócio, a empresa precisa parar para pensar seriamente na busca e retenção desses profissionais, avaliação do desempenho com objetivo de entender gaps e direcionar melhor o investimento em capacitação ou reciclagem, assim como no modelo de compensação, benefícios, premiação, entre outros.
Devem ser feitas periodicamente pesquisas de satisfação e engajamento do time para que a empresa consiga entender problemas escondidos e tomar medidas corretivas a tempo. Adicionalmente, com profissionais ocupando posições estratégicas na companhia, é fundamental pensar também na sucessão.
Discutindo o tema com um amigo, tive como feed back que investir no funcionário e acreditar que ele é estratégico para a empresa depende muito do segmento e do posicionamento da empresa.
No segmento de tecnologia, ele entende que investir em pessoas é uma das prioridades para as empresas, mas em empresas de venda de grandes volumes, onde o objetivo é vender barato e com velocidade, portanto o investimento em pessoas pode não ser prioridade. Eu concordo que muitas empresas ainda não pensem em gestão de capital humano, mas na minha opinião, creio que mais cedo ou mais tarde muitas dessas corporações serão engolidas pelo mercado e as demais devam ficar estagnadas.
É claro que muitos consumidores continuarão comprando preço, mas há limites. Se uma loja vende o par de sapatos 10% mais barato que a outra, mas o profissional que o atende está mal vestido, com postura inadequada, o tratando sem educação, sem conhecer bem os produtos da loja, passando uma energia ruim, o mais provável é o cliente dar meia volta e tentar negociar algum desconto com a loja que o atende melhor. A satisfação do funcionário em trabalhar em uma empresa transmite para o cliente mais confiança, conforto e atenção. A comunicação flui melhor e favorece o fechamento do negócio.
Para se ter idéia da importância desse assunto no cenário atual, as médias e grandes empresas estão buscando cada vez mais ferramentas poderosas para apoiar na gestão estratégica de pessoas e de capital humano. E existe tecnologia de ponta disponível. Em minha opinião, só a tecnologia não basta. As empresas precisam mudar profundamente sua forma de pensar e agir, colocando a gestão de capital humano como parte da estratégia do negócio. E tem que fazer parte da cultura da empresa.
As empresas só tem a ganhar com uma boa gestão de capital humano.
Abraços a todos.
Longinus Timochenco